Janeiro de 2019 é a data prevista para a conclusão da obra

Estação de Metro de Arroios encerra a partir de Julho

O ministro do Ambiente informou esta segunda-feira que a estação de Arroios do Metro de Lisboa encerra a 19 de Julho para as obras que vão permitir a circulação de comboios com seis carruagens na Linha Verde. 

A Comissão de Utentes dos Transportes de Lisboa exigiu que até ao início das obras fosse reposta a quarta carruagem na Linha Verde
Créditos / CUTL

A necessidade de ampliar o cais da estação de Arroios tem motivado várias lutas por parte da Comissão de Utentes dos Transportes de Lisboa. A última aconteceu em Março para denunciar o incumprimento do primeiro-ministro que, no debate quinzenal de 27 de Janeiro, prometeu para Fevereiro o começo das obras de requalificação desta estação, que possibilitariam circular com seis carruagens.

Para compensar o atraso e minimizar as consequências para os utentes, a comissão exigiu que até ao Verão fosse reposta na Linha Verde a carruagem retirada em 2012, «sem justificação e por motivos economicistas».

De acordo com a comunicação do ministro João Matos Fernandes, à margem do anúncio do Plano de Desenvolvimento Operacional da Rede do Metropolitano de Lisboa, a estação vai encerrar a 19 de Julho e a partir daí vão passar a circular seis composições em toda a Linha Verde, que liga o Cais do Sodré a Telheiras.

Até ao final deste mês vai ser escolhida a proposta de empreitada e de remodelação e ampliação desta estação, a única que não pode actualmente receber seis composições. 

Segundo João Matos Fernandes, um ano e meio é o tempo previsto para a «mais relevante» das pequenas intervenções em estações do Metro, como as dos Olivais e da Baixa-Chiado, num investimento previsto de 16,2 milhões de euros. 

Do Rato ao Cais do Sodré

Contrariamente ao primeiro anúncio do Ministério do Ambiente, na passada sexta-feira, Estrela e Santos são, por enquanto, as duas novas estações que o Executivo prevê construir até 2022, para um alargamento entre as estações do Rato e do Cais do Sodré.

O investimento orçamentado em 216 milhões de euros deve, segundo o ministro, depender do recurso a fundos comunitários e a empréstimo no Banco Europeu de Investimento (BEI).

O Plano de Desenvolvimento Operacional da Rede do Metropolitano de Lisboa prevê ainda o prolongamento da Linha Vermelha entre são Sebastião e Campo de Ourique, com duas estações nas Amoreiras e em Campo de Ourique. Com um custo estimado de 186,7 milhões, não há por enquanto uma data de conclusão prevista para estas intervenções, «por ausência de garantias de financiamento». 

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