Em comunicado, os comunistas destacam os inconvenientes que o encerramento da extensão de saúde traz para a população da Moita, uma vez que se vê obrigada a recorrer ao Centro de Saúde da Marinha Grande.
A Comissão Concelhia da Marinha Grande do PCP acusa as entidades competentes pela resolução de «tão grave quanto desnecessária situação» – o Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Litoral e a Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro – de, «com manifesta ausência de responsabilidade e respeito pelos moitenses», nada terem feito, não se tendo dado «sequer ao trabalho de informar a população» sobre a data do «regresso à normalidade da sua extensão de saúde».
Os comunistas dizem-se já «habituados» ao facto de que a ARS «não resolva antecipadamente casos como este», mas criticam a presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Cidália Ferreira (PS), por nada ter feito, depois de, no passado mês de Abril, ter informado «a Comissão de Utentes que estava atenta ao problema e que o mesmo se resolveria atempadamente».
Para além disso, o facto de que órgãos do poder local da freguesia da Moita e do concelho «assistam impávidos e serenos e aparentemente pouco preocupados» a esta situação é algo que o PCP não só «não aceita» como «repudia com veemência».
«A população da freguesia da Moita merece e tem direito a ser tratada com respeito e dignidade», afirma o PCP, sublinhando que a presidente da Câmara Municipal deve agir com urgência junto do Governo de modo que a Extensão de Saúde da Moita reabra as suas portas.
No documento, exige-se ainda medidas rápidas e a resolução definitiva de «um problema que é recorrente e que denigre o Serviço Nacional de Saúde».
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