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Gaia recusa novo encerramento de balcões

A Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia aprovou um voto de protesto contra o encerramento das agências de Arcozelo e Grijó. População e uma dezena de empresas ficam sem serviços bancários.

A Caixa Geral de Depósito é o único banco em Portugal que tem o Estado como único accionista
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O voto apresentado por iniciativa da CDU foi subscrito por todos os grupos municipais na reunião desta quinta-feira. No documento, os eleitos recordam que o banco público já teve 18 balcões a funcionar no concelho, bem como a subtração realizada desde 2012.

«Depois de encerrados dois em 2013, um em 2014, dois em 2015, um em 2016 e dois em 2017», restam agora apenas dez.

«Há algumas horas soube-se que se está a preparar o encerramento dos balcões de Arcozelo e Grijó, o que deixará sem acesso adequado a serviços bancários dezenas de empresas» e uma grande parte da população, «incluindo muitos idosos».  

Os eleitos da CDU sublinham ainda num comunicado que, no caso de Grijó, «os clientes da CGD (muitas das empresas das duas zonas industriais, escolas, serviços e sobretudo os idosos) terão de se deslocar a sete quilómetros de distância para aceder a outro balcão».

Chamam ainda a atenção para «os verdadeiros objectivos das orientações levadas a cabo pelas administrações da CGD e por sucessivos governos», designadamente a criação de «oportunidades de negócio para a banca privada», dando como exemplo o caso da agência do Santander, na freguesia de Canelas.

«Ali, o Santander encerrara um balcão mas reabriu-o após o encerramento da agência da CGD, visando a captação dos seus clientes», lê-se no texto.

No voto ontem aprovado, a Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia compromete-se a protestar junto da administração do banco público, do Governo e da Assembleia da República, apelando à «imediata anulação» da intenção de encerrar estas agências. 

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