Reunida no dia 5 para analisar as notícias que dão conta da intenção de o Governo aprovar uma eventual redução do preço das portagens nas antigas vias sem custos para o utilizador (SCUT) para os transportes pesados de mercadorias, a plataforma de utentes da A23 e A25 resolveu calendarizar novas acções de luta.
A primeira realiza-se amanhã, na Covilhã, com uma marcha lenta entre as 14h e as 17h. Para Castelo Branco e Fundão, as iniciativas de protesto estão agendadas para os dias 22 e 25 de Junho, respectivamente.
A plataforma considera que «os descontos sectoriais não correspondem às reais necessidades de desenvolvimento do Interior» e afirma estar de acordo com a posição tomada pela Associação Nacional dasTransportadoras Portuguesas (ANTP), quando refere que «não pode haver portagens porque não há alternativas», nem para os transportes das empresas, nem da população em geral.
Os utentes responsabilizam ainda a introdução das portagens «por insolvências e desemprego», admitindo que «constituem um travão ao desenvolvimento desta região despovoada e em contínuo processo de definhamento económico e social».
A par das acções a nível regional, a plataforma vai solicitar uma audiência com carácter de urgência ao Presidente da República, mas também à Comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas.
Os utentes contam ainda marcar presença nas galerias da Assembleia da República aquando da discussão das propostas de resolução para a eliminação das portagens, já apresentadas pelo PCP e pelo BE, e outras que venham a ser apresentadas.
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