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|Ambiente

Maior ETAR de Alcobaça estará a poluir o Alcoa

Ambientalistas denunciam a existência de peixes mortos e reivindicam despoluição do Rio Alcoa. PCP reclama intervenção da Câmara Municipal de Alcobaça, desde logo exigindo medidas às entidades competentes.

Créditos / Jornal O Alcoa

Um grupo de ambientalistas denunciou no início de Agosto a poluição do Alcoa com a concentração da planta infestante Azolla filiculoides (azola) em grandes extensões do rio e com a constante descarga da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Fervença, a maior do concelho de Alcobaça. Suspeição confirmada pelo facto de, a montante das descargas da estação gerida pelas Águas do Tejo Atlântico, na freguesia do Bárrio, a água do Rio Alcoa estar limpa. 

Em declarações ao Jornal de Leiria, um dos ambientalistas explicou, inclusive, que no dia 2 de Agosto foi aberta a comporta «onde se encontravam centenas de peixes mortos». 

Num comunicado divulgado esta segunda-feira, o PCP considera «completamente inaceitável» que uma ETAR da Águas do Tejo Atlântico, «que tem a obrigação da protecção do ambiente», possa estar a poluir continuadamente o Rio Alcoa, «contaminando a água utilizada pelos agricultores para a rega e destruindo a fauna e a flora existente no rio, afectando, também, as aves aquáticas e as poucas lontras que ainda sobrevivem».

Neste sentido, solicita que a Câmara de Alcobaça tome medidas, desde logo exigindo às entidades competentes, nomeadamente à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e à Águas do Tejo Atlântico, a resolução deste grave problema. Os comunistas defendem que a empresa supramunicipal, a autarquia e os serviços municipalizados «devem ser exemplares» na protecção do ambiente. Como tal, informam que vão insistir para que sejam disponibilizadas as análises das ETAR, da responsabilidade da Águas do Tejo Atlântico. Salientam, por outro lado, a necessidade de se realizarem análises regulares à água do rio a jusante e a montante do local de descarga da referida ETAR, «exigindo-se que os resultados sejam tornados públicos».

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