Na moção que será discutida esta tarde, na reunião da Assembleia Municipal de Lisboa, os ecologistas alertam para o estado de «profunda degradação» em que a estação se encontra há alguns anos, ameaçando a segurança das pessoas e da circulação ferroviária.
A estação de Marvila possui «uma passagem de nível com sinalização luminosa e acústica accionada à aproximação de comboios e dotada de labirinto» e uma outra passagem desnivelada inferior, «em que o acesso directo à linha se encontra livre e perigosamente acessível a qualquer transeunte», lê-se no documento.
Por outro lado, chama-se a atenção para a necessidade de os comboios que efectuam o serviço urbano entre Sintra-Oriente e Sintra-Alverca efectuarem paragem nesta estação ferroviária para entrada e saída de passageiros.
Ao Executivo de António Costa, o PEV reclama ainda que articule com a Infraestruturas de Portugal (IP) a possibilidade de contemplar a supressão e melhoramento das duas passagens de peões existentes no plano de supressão e requalificação de passagens de nível, de forma a diminuir o risco de sinistralidade.
A estação ferroviária de Marvila situa-se junto à Azinhaga dos Alfinetes, no troço da Linha de Cintura entre as estações de Chelas e Braço de Prata, sendo utilizada pelos serviços das linhas de Sintra e de Azambuja da rede de comboios suburbanos de Lisboa, operada pela CP.
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