No dia 29 de Junho, Lurdes Matos e Sónia Nobre foram, em representação do MUSE, ouvidas na Assembleia da República, no seguimento da entrega das 9924 assinaturas em defesa da reabertura do Serviço de Urgência Básica (SUB) do Hospital de Nossa Senhora da Ajuda, em Espinho.
Aí, reafirmaram os argumentos «que fazem com que seja necessário e possível cumprir esta aspiração da população espinhense», mas só tiveram o PCP e o PS a escutá-las.
Num comunicado enviado às redacções, afirmam que «o PCP manifestou solidariedade com a causa do MUSE, comprometendo-se a defendê-la em plenário da Assembleia da República com a apresentação de um projecto de resolução, algo que garante que a questão será votada». O PS, «disse igualmente estar solidário e que estudaria como actuar. Dos restantes partidos, nenhum se dignou a comparecer».
Defendem que o movimento continuará a sensibilizar todos os intervenientes nesta matéria para que se cumpra o que o concelho de Espinho merece e precisa, e apelam à população «para que, tal como nós, não desarme».
«Desde já, anunciamos que procuraremos criar condições para que o maior número de espinheses possa assistir ao debate na Assembleia da República, como forma de pressão», acrescenta-se no texto.
O SUB do Hospital de Espinho encerrou em 2007. Desde então, os utentes do concelho são obrigados a percorrer mais de uma dezena de quilómetros e, nalguns casos, a pagar portagem para terem acesso ao Hospital Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, cuja urgência é uma das mais congestionadas do país.
O MUSE fala de uma situação «incompreensível», uma vez que «os cidadãos de Espinho têm à sua disposição uma infraestrutura montada, equipada e disponível para prestar esse serviço básico».
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