Na comunicação afixada na porta do estabelecimento, assinada pelo coordenador da Área de Saúde Ambiental do concelho, assume-se que a «falta de condições de trabalho» coloca «em risco a segurança dos doentes e dos profissionais».
A falta de água devido ao rebentamento da canalização e a realização de obras de reparação desencadearam a «suspensão das actividades clínicas e o encerramento das instalações até à resolução dos problemas que deram origem a esta medida».
Há muito que a ausência de condições preocupava a população. Além das fissuras ao longo do edifício, a degradação do pavimento e da pintura das paredes, a ausência de sistema de som, as janelas e persianas calafetadas com panos e toalhas, e uma parte do tecto que caiu no decorrer de uma consulta com uma criança, são alguns exemplos do estado de degradação a que chegou o estabelecimento.
A funcionar há mais de 30 anos, este centro de saúde foi sucessivamente descurado, resultado do desinvestimento de vários governos. A população entende que a realização de obras de remodelação não chega para assegurar a integridade dos utentes e dos profissionais, e exige novas instalações.
No passado dia 8 de Março, o PCP fez uma pergunta ao Governo sobre o Centro de Saúde de Santiago do Cacém, questionando se conhecia o estado de degradação do edifício, que medidas estava a tomar para assegurar novas instalações e se estão a ser adoptadas medidas de reforço de médicos, enfermeiros e assistentes operacionais.
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