O apelo, feito numa conferência de imprensa, em Lisboa, é para que os utentes tentem «coordenar as deslocações», de forma a evitar «um tão grande aglomerado de pessoas àquela hora».
A «hora» sensível é aquela em que a maior parte das pessoas é obrigada a viajar, entre as 8h e as 9h, de modo a poder cumprir os horários de entrada no trabalho ou na escola.
O pedido surgiu na sequência dos incidentes verificados esta manhã no cais do Barreiro, em que várias pessoas se sentiram mal depois de terem tentado forçar a entrada na zona de embarque.
Na hora impossível para a Soflusa, circularam sete carreiras, em vez das nove previstas. No período entre as 6h e as 9h, realizaram-se 17 ligações, menos três do que o previsto.
A frota da transportadora é composta por oito navios, mas, tal como noticiámos ontem, neste momento apenas funcionam quatro. A administradora da Soflusa, Marina Ferreira, atribui às restrições orçamentais dos últimos anos a impossibilidade de realizar a regular manutenção dos barcos, a qual estará agora a ser feita.
A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), por sua vez, tem vindo a afirmar que esta degradação resulta «de um plano, que ao longo de muitos anos esteve em desenvolvimento pelos anteriores governos e administrações», no sentido de privatizarem este sector. A federação acrescenta que o actual Governo «pouco tem feito para resolver» a situação.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui