A reivindicação não é nova mas tem sido sucessivamente adiada. Agora, o objectivo é reunir 4 mil assinaturas de forma a levar esta petição à Assembleia da República.
Os promotores referem no texto introdutório que «a decisão política de adiar, sem data fixa prevista para o início das obras, a requalificação do troço da EN125 entre Olhão Nascente e Vila Real de Santo António (VRSA) constitui um perigo enorme para a segurança dos cidadãos que a utilizam, para a mobilidade das populações abrangidas e, de uma forma geral, um obstáculo para o desenvolvimento económico sustentável e social».
A introdução de portagens na autoestrada A22 ou Via do Infante de Sagres, e também o «péssimo estado» do piso, não aliviaram o trânsito daquela que é conhecida como «estrada da região».
Os utentes alertam, porém, que a EN125 «não pode servir a população de forma segura e provoca dificuldades na mobilidade das populações, pelo estado (deplorável) do seu piso e pela falta de segurança nas suas bermas, inexistentes em muitos quilómetros», aumentando «exponencialmente» os riscos de acidentes rodoviários e de mortes na estrada».
Por outro lado, acrescentam que a circulação no troço se transformou num «autêntico espaço de terror», que provoca desgaste físico e psicológico para os automobilistas.
O Movimento de Cidadania dos Utentes da EN125 exige que o Governo «honre os compromissos assumidos com os algarvios e tome as necessárias diligências para que, de uma vez por todas, se termine com a discriminação na incoerência de circulação e que, em nome da defesa do interesse público, determine o início das obras de requalificação da EN125, entre VRSA e Olhão Nascente, de imediato».
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