Certos de que os avanços alcançados nos últimos três anos resultaram da sua luta e da actual solução política, os utentes do Litoral Alentejano afirmam-se «vigilantes», tendo decidido participar na manifestação nacional desta quinta-feira, em Lisboa.
Entre as conquistas dos últimos anos, lembram a abertura do Centro de Saúde de Sines, a construção e abertura da Extensão de Saúde de Alvalade (Santiago do Cacém) e do Torrão (Alcácer do Sal), tal como a reabertura da Extensão de Saúde do Canal Caveira (Grândola). Mas também a «redução significativa» do número de utentes sem médico de família nos centros de saúde da região, tal como o início da ampliação do Serviço de Urgência do Hospital do Litoral Alentejano.
Afirmam que os resultados são positivos, mas «não chegam». Os utentes frisam que é «possível e necessário» ir mais longe na reposição e conquista de direitos, e chamam a atenção do Governo do PS, para que responda às «justas reivindicações das comissões de utentes» e «rompa com a política de direita».
Ao mesmo tempo apontam o que ainda está por fazer. A criação do enfermeiro de família, a construção do Centro de Saúde de Santiago do Cacém e a contratação urgente de profissionais de saúde para a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano são algumas das reivindicações elencadas, a que se junta, por exemplo, a abolição das taxas moderadoras.
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