Entre os anos lectivos 2011/2012 e 2015/2016, a percentagem de crianças com cinco anos de idade inscritas no ensino pré-escolar desceu mais de três pontos percentuais, de acordo com o relatório da CNE, citado pelo Público. Estes foram o primeiro e último anos lectivos, respectivamente, a iniciarem-se com o governo do PSD e do CDS-PP em funções.
Apesar de o anterior governo ter assumido o compromisso de alargar a universalização do ensino pré-escolar às crianças a partir dos quatro anos de idade, os número revelam uma tendência inversa.
Nas posições conjuntas entre o PS e o BE, o PCP e o PEV, que permitiram a actual solução política, foi assumida a convergência para a universalização do ensino pré-escolar público a partir dos três anos de idade, até ao final da legislatura, em 2019.
Até ao momento, a medida foi até aos quatro anos de idade, ainda que persistam insuficiências, nomeadamente na Área Metropolitana de Lisboa. Na discussão do Orçamento do Estado para 2018, foi introduzida uma alteração, por iniciativa do PCP, para a abertura de 150 novas salas de pré-escolar na rede pública no próximo ano.
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