Em 2015, data dos primeiros dados disponibilizados, a percentagem de portugueses que não conseguiam fazer uma semana de férias fora de casa por razões económicas era de 51,3%. A redução nos últimos dois anos foi de sete pontos percentuais.
Já a percentagem dos que não conseguem manter as suas habitações adequadamente aquecidas sofreu um redução mais ligeira. De 23,8% em 2015 passou para 20,4% em 2017.
Para além destes indicadores revelados hoje pelo INE, destaca-se ainda que 36,9% não tinham capacidade para fazer face a uma despesa imediata sem recorrer a um empréstimo. Em 2017, 3% dos portugueses não conseguiam garantir uma refeição de carne ou peixe, pelo menos, a cada dois dias.
A taxa de privação material, de acordo com os cálculos do INE, situou-se em 18% em 2017, menos 1,5 pontos percentuais do que no ano anterior e menos 7,7 pontos percentuais que em 2014.
As mulheres com mais de 65 anos continuam a ser quem mais sofre de privação material. Os idosos, de ambos os sexos, foram a única parte da população cuja taxa de privação material subiu no último ano, em comparação com 2016.
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