Em comunicado, a Ordem na Ordem considera que a operação policial da passada quinta-feira, em Lisboa, foi «desproporcionada, mas intencionalmente planeada», direccionada à identificação indiscriminada de pessoas, «exclusivamente ou sobretudo de imigrantes». Nesse sentido, afirmam-se «envergonhados e indignados» face à «tomada de posição da Comissão de Direitos Humanos e da Bastonária da Ordem dos Advogados», sublinhando que a posição que deveria ter sido divulgada pela Ordem dos Advogados «deveria ter sido uma posição ao lado dos desprotegidos, dos direitos de personalidade, das liberdades e garantias».
Por outro lado, os advogados Ordem na Ordem criticam a «convocatória inesperada de eleições para os órgãos da Ordem dos Advogados para Março de 2025, com a exigente entrega de candidaturas já em meados de Janeiro, tendo pelo meio esta sagrada época natalícia e de fim-de-ano». Denunciam esta decisão, considerando-a ilegal e sem suporte estatutário, considerando que o escrutínio estava previsto para Novembro do próximo ano.
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