Carlos Moedas, da coligação de direita liderada pelo PSD, venceu as eleições deste domingo para a Câmara Municipal de Lisboa, que foi governada pelo PS ao longo dos últimos 14 anos.
Segundo os resultados oficiais divulgados pelo Ministério da Administração Interna, a coligação Novos Tempos Lisboa (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) conseguiu sete vereadores, com 34,25% dos votos (83 121 votos); a coligação Mais Lisboa, de Fernando Medina, obteve sete vereadores, com 33,3% (80 822 votos); a CDU (PCP/PEV) dois, com 10,52% (25 528 votos); e o BE conseguiu um mandato, com 6,21% (15 063).
Com 149 câmaras, o PS continua a ser o partido com maior representatividade autárquica, embora tenha perdido câmaras e número de votos (cerca de 250 mil).
Apesar de o PSD aumentar o número de câmaras (são agora 114, 42 em coligações), somando vitórias como as de Lisboa, Coimbra e Funchal, regista-se também uma descida da votação (partido sozinho), acontecendo o inverso nas coligações com o CDS-PP (que manteve as seis câmaras) e com o MPT e o PPM.
A votação na CDU, que passou de 24 para 19 autarquias, registou uma subida em Lisboa (+ cerca de 1400 votos) e no Porto (+ 800), assegurando a a presença de dois e de um vereador, respectivamente, nas duas cidades.
No Porto, onde Rui Moreira, com o apoio do CDS-PP e da IL, venceu as eleições sem maioria absoluta, aconteceu a estreia do primeiro vereador do BE a Norte, com 6,25% dos votos.
As listas de grupos cidadãos eleitores conseguiram a vitória em 20 autarquias. Enquanto isso, o PAN registou uma subida de votação, mas insuficiente para eleger mandatos, e o CH, embora elegendo vereadores, ficou longe dos objectivos fixados.
A abstenção registada nas autárquicas deste domingo foi de 46,3%.
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