A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) quer que as empresas do grupo EDP que prestam serviço no mercado liberalizado (EDP Comercial) e no mercado regulado (EDP Serviço Universal) alterem a sua imagem para garantir que os consumidores as distingam.
A EDP já respondeu que a alteração – mais um custo do processo de liberalização do mercado de electricidade, que serviu de justificação à privatização da empresa – terá de ser suportada pelos seus clientes: ou seja, através do aumento das tarifas.
A mudança, que decorre de um directiva da União Europeia, é motivada pela posição monopolista da empresa que, para além da quase totalidade do mercado regulado, detém uma posição de mercado de 85% no mercado liberalizado.
A intenção de passar os custos da mudança de imagem que venha a ser imposta foi confirmada ao Público por fonte da EDP. Desde 2004 que a empresa não apresenta lucros anuais inferiores a 800 milhões de euros e, há alguns anos, é a que mais paga ao seu gestor de topo – António Mexia recebe mais de 2 milhões de euros por ano.
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