A esperança de vida, no triénio 2015-2017, continuou a ser superior para as mulheres (83,41 anos), mas a diferença para os homens (77,74 anos) tem vindo a diminuir, sendo agora de 5,67 anos (face a 6,02 em 2008-2010), adiantam as «Tábuas de Mortalidade em Portugal 2015-2017» divulgadas hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Estes resultados significam um ganho de 1,57 anos para os homens e de 1,22 anos para as mulheres, face aos valores estimados para 2008-2010, refere o INE, sublinhando que «as maiores diferenças de longevidade entre homens e mulheres observaram-se nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, e as menores na Área Metropolitana de Lisboa e no Norte».
De acordo com os dados, a esperança de vida à nascença registou ganhos em todas as regiões entre os períodos de 2008-2010 e de 2015-2017, tendo o maior aumento sido verificado na Madeira, onde passou de 76,13 anos para 78,18 anos, o que significa que as pessoas podem esperar, à nascença, viver, em média, mais 2,05 anos do que em 2008-2010.
Na região Norte situaram-se os valores mais elevados da esperança de vida à nascença para toda a população e para os homens, partilhando com o Centro o valor mais elevado para as mulheres. Em contrapartida, as regiões autónomas da Madeira e dos Açores são aquelas onde se observaram valores mais baixos, tanto para o total da população, como para homens e mulheres.
Os dados adiantam ainda que a esperança de vida aos 65 anos em Portugal atingiu 19,45 anos para o total da população, sendo que os homens podem esperar viver, em média, mais 17,55 anos e as mulheres mais 20,81 anos, o que representa um ganho de 0,81 e de 0,78 anos, respectivamente, face a 2008-2010.
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