Em nota enviada à imprensa, o partido destaca a agregação da componente Acção Climática ao Ministério do Ambiente, cuja pasta continuará a cargo de José Pedro Matos Fernandes, mas sublinha que tal «designação não deve ser vã e deve levar o ministro em causa a ter uma acção transversal sobre um conjunto de sectores com influência nos processos de mitigação e adaptação às alterações climáticas», realçando sectores como os transportes e a agricultura.
Assim, os ecologistas reiteram que deve ser empreendida uma «acção consequente» com objectivo de alcançar melhores padrões ambientais. Tal exige que venham a ser travados os «crimes» ambientais anunciados, como são os casos da construção do novo aeroporto no Montijo ou a exploração «desenfreada» de lítio.
«Os Verdes» consideram que o ministro José Pedro Matos Fernandes venha a assumir «uma postura mais incisiva» em matérias da relação entre Portugal e Espanha, como sejam os caudais dos rios internacionais, a revisão da Convenção de Albufeira ou o encerramento da central nuclear de Almaraz.
O partido regista ainda o facto de se criar um Ministério da Coesão Territorial, o qual terá de assumir «políticas eficazes de promoção de serviços públicos e de captação de investimento para as zonas mais interiorizadas, que têm sido recorrentemente esquecidas».
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