O PS obteve a maioria absoluta, numas eleições caracterizadas por uma bipolarização empolada pela comunicação social e por sondagens que davam um empate técnico entre PS e PSD que esteve muito longe de se verificar.
As eleições ficaram marcadas pela redução dos deputados da CDU e Bloco de Esquerda, vítimas do chamado «voto útil», tendo desaparecido a representação parlamentar do Partido Ecologista «Os Verdes».
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, reconheceu hoje que «o resultado obtido pela CDU traduz uma quebra eleitoral com significativas perdas de deputados, inclusive a representação institucional do PEV», sustentou Jerónimo de Sousa, durante uma primeira reacção ao resultado das eleições legislativas.
Jerónimo de Sousa reafirmou que o PCP continuará a ser uma força política todos os dias ao lado dos trabalhadores e do povo e que cabe ao PS aceitar a convergência de esquerda para resolver os problemas dos portugueses.
Por sua vez a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, assumiu hoje «um dia difícil e um mau resultado com que saberemos viver e saberemos responder ao nosso mandato», em reacção aos resultados eleitorais das legislativas de hoje.
Catarina Martins sublinhou que uma das derrotas do Bloco foi a eleição de deputados racistas. «Um deputado racista é um deputado a mais.»
À direita, as eleições ficaram marcadas pelo desaparecimento do CDS, sem deputado eleito, e pelo crescimento dos partidos de extrema-direita racista do Chega e de direita neoliberal, a Iniciativa Liberal.
E no final da noite, Rui Rio respondeu a uma pergunta sobre a sua permanência à frente do PSD – em alemão.
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