O crescimento económico acima dos 2% nos últimos dois anos deve garantir que, apenas pela segunda vez desde 2006, as pensões mais baixas tenham um aumento real por via do mecanismo de actualização previsto na lei.
No entanto, e apesar dos aumentos extraordinários de 2017 e 2018, uma pensão que em 2015 tinha um valor de 350 euros continua a estar abaixo do valor que teria sem o congelamento imposto entre 2011 e 2015. A diferença era de menos 25,72 euros em 2015 e, apesar de ter diminuído nos últimos dois anos, ainda está acima dos 14 euros.
Um novo aumento extraordinário em 2019, como o PCP já propôs publicamente, iria reduzir o efeito de desvalorização das pensões, algumas muito baixas. Apesar de o primeiro-ministro ter desvalorizado a medida em entrevista à TVI, o Expresso afirma que a proposta dos comunistas tem vindo a fazer caminho e deve mesmo ser incluída na proposta orçamental.
No ano passado, a proposta foi fechada um dia antes da entrega do Orçamento na Assembleia da República e permitiu valorizar as pensões de 1,6 milhões de beneficiários.
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