A petição foi entregue no dia 5 de Outubro na Assembleia da República. Na exposição de motivos que acompanhou o envio da petição lê-se que «tal decisão [de concessionar o Forte de Peniche] põe em causa a preservação da memória histórica do que foi o regime fascista e a luta pela liberdade, bem como as funções e características que um monumento como o conjunto edificado do Forte de Peniche deve ter». Os promotores consideram assim que «a Assembleia da República se deve pronunciar contra esta intenção do Governo, recomendando a defesa do Forte de Peniche como património nacional, símbolo da repressão fascista e da luta pela liberdade.»
A petição agora entregue no Parlamento tem como primeiro subscritor José Pedro Soares, ex-preso político da Cadeia de Peniche. Ao grupo dos primeiros 59 subscritores já se juntaram nomes de vários quadrantes político-ideológicos e das mais diversas áreas da vida social, política e cultural nacional.
A petição que alcançou as 5000 assinaturas continua em subscrição, estimando os promotores que dentro de poucos dias possam ser atingidas mais de 10000 assinaturas. Os promotores enviaram ao Presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, um pedido de audiência para informação presencial das razões e reflexões dos peticionários e para actualização do número total de assinaturas da Petição. Foi também enviado um pedido de audiência ao primeiro-ministro, com a intenção de informar directamente o Governo do conjunto de actividades que estão a desenvolver e de explorar todas as possibilidades de diálogo institucional com vista à preservação da Fortaleza de Peniche como património nacional.
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