Passados meses desde a entrada em funcionamento do Plano de Recuperação e Resiliência este parece estar completamente parado desde Julho. No total, para já, o executado foi de apenas 900 milhões de euros, o que corresponde a apenas 5% do previsto.
Segundo os dados revelados, para as empresas privadas foram somente atribuídos 34 milhões de euros e apenas 41 milhões para as autarquias. O grosso atribuído foi para as escolas (211 milhões), entidades públicas (246 milhões) e empresas públicas (219 milhões). Em efeitos comparativos, efectivamente parece uma discrepância, mas é algo que pode ser alterado uma vez que já foi aprovado a atribuição de 9371 milhões de euros, 56% do PRR, estando esse valor por executar.
A lenta execução do PRR pode não ter grande explicação, mas há quem aponte ao aumento do custo de vida, dos custos das energias e das matérias-primas, o que poder ter obrigado a que se tenha que refazer cálculos.
Entrado em vigor em 2021, o PRR terá que estar totalmente executado até 31 de Dezembro de 2026. Para já, faltavam 16 mil milhões por atribuir mas a comissão europeia prevê um reforço, o que colocará esse valor nos 18 mil milhões de euros.
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