Os militantes do PSD elegeram Rui Rio para presidente do PSD, que assim sucede a Passos Coelho. O antigo autarca portuense alcançou 22 611 votos (54,37%), mais de 3000 que Santana Lopes, que obteve 18 974 (45,63%).
Votaram 42 259 militantes, o que corresponde a uma taxa de participação de 59,77%. Estes números, anunciados pelo presidente do Conselho de Jurisdição do PSD, Jorge Pracana, ainda são provisórios, pois faltam apurar os resultados em 11 secções.
Durante a longa campanha eleitoral, que oscilou entre as efémeras polémicas do momento e outros temas fabricados, passando completamente ao lado do País, Rui Rio admitiu apoiar um governo minoritário do PS, caso este vença as próximas eleições legislativas sem maioria absoluta.
Parece seguir, deste modo, a linha das orientações expressas por António Saraiva, líder do patronato, que, numa entrevista recente ao Público, manifestou a vontade de que o novo líder do PSD libertasse «o Governo da dependência que tem da esquerda».
O novo presidente do PSD, que se revê, no essencial, nas políticas de Maria Luís Albuquerque, ministra das Finanças do governo do PSD e do CDS-PP, deixou também cair a ideia de que «a pensão devia manter um valor mínimo, mas uma parte da reforma podia estar associada ao PIB e ao desemprego».
Independentemente da mudança de liderança, o PSD assume a manutenção do seu rumo e o essencial das políticas que protagonizou em sucessivos governos.
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