Fiel executor renega natureza das regras europeias

Sanções e défice não têm qualquer ligação, diz líder do PSD

Pedro Passos Coelho escreve hoje no Diário de Notícias que as eventuais sanções aplicadas a Portugal se explicam com perda de credibilidade. Em causa está o défice do seu governo em 2015.

Passos escreve no DN a poucos dias do debate do Estado da Nação, na próxima quinta-feira
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O presidente do PSD afirma que sanções são sinónimo de quebra de credibilidade. O fiel defensor das regras europeias diz que, afinal, o que os tratados dizem nada tem a ver com os números do défice, neste caso, do seu governo.

Em artigo de opinião ao Diário de Notícias, Passos defende que os primeiros meses do actual Governo, em 2016, destruíram o trabalho dos últimos anos em matéria de redução de défice. Recorde-se que, em quatro anos e meio, o governo do PSD e do CDS ficou conhecido pelos Orçamentos do Estado rectificativos e não confirmou qualquer das previsões da troika em 2011.

Antes da rejeição de sanções europeias aprovada na Assembleia da República, votada favoravelmente pelo PSD, Passos colocou-se ao lado do presidente do Partido Popular Europeu (integrado por PSD e CDS-PP) no sentido da aplicação das regras com toda a força.

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