De acordo com a estimativa rápida publicada hoje, o produto interno bruto (PIB) aumentou 2,3% em termos homólogos no segundo trimestre e 0,5% em cadeia, acima dos crescimentos de 2,1% em termos homólogos e de 0,4% em cadeia registados no primeiro trimestre do ano.
Segundo o INE, o maior contributo para a subida foi a procura interna e, particularmente, o consumo privado. Esta evolução confirma o efeito positivo na economia das medidas de recuperação e valorização de rendimentos.
Neste período, para além dos efeitos que já se sentiam desde Janeiro (aumento do salário mínimo, actualização real de pensões e prestações sociais), muitos trabalhadores da Administração Pública começaram a receber a primeira fase da valorização salarial, devido ao descongelamento das progressões nas carreiras.
Os resultados do terceiro trimestre devem reflectir medidas adicionais nesta matéria, com a subida do abono de família até aos 36 meses, a partir de Julho, o aumento extraordinário de pensões, já em vigor este mês, e a concretização de mais 25% da valorização salarial com o descongelamento das progressões e, de forma indirecta, o alargamento da gratuitidade dos manuais escolares até ao 6.º ano de escolaridade, no próximo mês.
Este é o sétimo trimestre consecutivo em que é registado um crescimento da economia superior a 2% em termos homólogos, algo que não acontecia desde o final de 2000. No entanto, os valores registados nos últimos dois anos ainda estão muito abaixo dos que se verificaram no período anterior à entrada em circulação do euro, quando a economia cresceu acima de 3% durante cinco anos consecutivos.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui