Em nota de imprensa, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) afirma que a adesão à greve foi total, o que levou ao encerramento da loja da marca Dia.
Os trabalhadores do Minipreço contestam o que chamam de um «despedimento colectivo encapotado», feito pela empresa com um processo de transmissão de lojas a terceiros (terceirização/franquia de lojas), exigindo desta a manutenção dos postos de trabalho e o fim das acções repressivas para forçar rescinsões.
«A empresa continua a transmitir lojas, como é o caso desta loja de Paço de Arcos, pressionando os trabalhadores com transferências ou acordos de rescisão, provocando assim um despedimento colectivo encapotado que já destruiu centenas de postos de trabalho», afirma o CESP.
De acordo com o sindicato, numa reunião no Ministério do Trabalho, foi exigido à Dia Portugal mais informações e a salvaguarda dos direitos dos trabalhadores, mas não houve resposta sobre o futuro das lojas.
«Numa empresa que diz ter responsabilidade social vemos a cada dia mais atropelos e a constante violação aos direitos dos trabalhadores a ser praticada de forma impune», acrescenta o CESP.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui