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Casas continuam a ser vendidas a valores recorde

Desde 2009 que não se vendiam tantas casas e a um preço médio tão alto como no segundo trimestre do ano. Só nas regiões autónomas não foram batidos os máximos históricos, segundo dados do INE.

Lisboa é a cidade onde os preços da habitação são mais elevados
Os preços da habitação continuam a subir, particularmente na cidade de Lisboa e arredoresCréditos / Pixabay

Os dados constam do Índice dos Preços da Habitação, divulgado esta manhã pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Este foi o quarto trimestre consecutivo em que os preços da habitação cresceram acima de 10% em termos homólogos – 11,2%, menos um ponto percentual que nos primeiros três meses de 2018.


O número de casas vendidas entre Abril e Junho ascendeu a 38 880, o mais elevado desde 2009, quando o INE começou a publicar dados. O valor global também ultrapassou o máximo histórico, atingido no trimestre anterior, ficando perto dos 5 mil milhões de euros, assim como o preço médio, que ultrapassou os 128 500 euros.

Os recordes foram atingidos em todas as regiões do País à excepção das regiões autónomas. A Área Metropolitana de Lisboa (AML) apresenta o preço médio mais elevado, com 170 894 euros, e o valor das vendas de casas na região equivale a pouco mais de metade do total do País. Já o número de alojamentos vendidos na AML corresponde a apenas 37,7% do total.

O preço médio registado no Algarve foi de 156 409 euros e na Área Metropolitana do Porto foi de 118 104 euros. A região que regista os valores médios mais baixos é o Alentejo, com um preço médio de 76 448 euros para as 2236 casas vendidas durante o segundo trimestre.

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