O protesto agendado para as 17h30 surge em resposta à intenção anunciada pela administração dos CTT, de encerrar a estação da vila de Manteigas no final deste mês, a que se junta a de Fornos de Algodres, no mesmo distrito.
Mas poderão vir a ser mais. Segundo revelou na semana passada o jornal O Interior, a intenção da empresa passa por manter abertas apenas as estações onde existam os serviços do Banco CTT, ou seja, na Guarda, Sabugal e Seia.
A confirmar-se, a decisão priva os restantes 11 concelhos de qualquer balcão dos CTT e reflecte o perigo de colocar nas mãos dos privados um serviço postal, que deveria ser público e universal.
Os utentes contestam o argumento da transferência dos serviços prestados actualmente para estabelecimentos comerciais, pelo facto de não satisfazerem todas as necessidades, e lembram a importância dos Correios para a população mais idosa e para as pequenas e médias empresas.
Ao protesto das populações juntam-se a União dos Sindicatos da Guarda (CGTP-IN) e eleitos dos municípios afectados, nomeadamente do presidente da Câmara de Manteigas (PS), que assume que «está na mão do Governo reverter a privatização» dos Correios.
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