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O Aeroporto de Beja «pode e deve ser retaguarda para Lisboa e Faro»

O movimento AMAlentejo aproveita o episódio vivido este domingo por um avião da Air Astana para recordar que o Aeroporto de Beja existe e pode ser utilizado com segurança. 

CréditosNuno Veiga / Agência Lusa

No seguimento da aterragem de emergência em Beja, o movimento recorda a petição da Plataforma Alentejo a favor de uma «estratégia integrada de acessibilidade sustentável do Alentejo nas ligações nacional e internacional», onde se exige que o Aeroporto Internacional do Alentejo/Beja faça parte do sistema aeroportuário nacional e seja complementar aos aeroportos vizinhos da Andaluzia e Extremadura espanholas.

«O Aeroporto de Beja representa uma vantagem para os voos intercontinentais com destinos a estas regiões que não dispõem de aeroportos para este efeito, como suporte à economia do Alentejo, em crescimento, sendo sempre uma resiliência e suplemento para o Aeroporto de Lisboa», lê-se no texto. 

A plataforma insiste que o Aeroporto de Beja, que custou 33 milhões de euros, «é solução» que precisa, no entanto, de ser complementada por um conjunto de prioridades, designadamente a electrificação e modernização da linha ferroviária do Alentejo, na ligação estratégica ao Algarve, entre Sines e a Funcheira, e na ligação a Abrantes.

No plano rodoviário, exige a conclusão das obras da A26, que liga a A2 ao Aeroporto Internacional do Alentejo/Beja, tal como «a abertura, de imediato, do troço rodoviário da A26 (há muito concluído) entre a A2 e o sítio da Malhada Velha equacionando-se a beneficiação da ligação Beja-Ficalho (saída para Sevilha) no mínimo em perfil de IP8». 

Entre outras prioridades, o movimento propõe o lançamento de um concurso público para os estudos e projectos que integram os projectos de execução finais a patentear nos concursos públicos internacionais, «indispensáveis para a electrificação e modernização da Linha Ferroviária do Alentejo e ramais de Neves-Corvo e Aljustrel (fundamentais no transporte de matérias primas provenientes da exploração mineira local) e para a modernização e electrificação da Linha do Leste entre Abrantes, Ponte de Sôr, Portalegre e Elvas/Caia».

Ao mesmo tempo, reivindica a inclusão dos terminais ferroviários em Vendas Novas, Évora e região de Estremoz (indústria dos mármores), «para servir os empresários destas áreas urbanas, garantindo-lhes a recepção e expedição de mercadorias». 

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