|discriminação salarial

Trabalhadores da Fico Cables intensificam contestação com novas greves

Os trabalhadores da Fico Cables, na Maia, decidiram em plenário intensificar os protestos com greve parcial de quatro dias e ao trabalho suplementar no mês de Dezembro, face à intransigência patronal.

Concentração reuniu dezenas de trabalhadores à porta da empresa
Duas últimas greves a 16 e 23 de Novembro paralisaram a produção da fábricaCréditos / SITE NORTE

A decisão foi tomada pelos trabalhadores em plenário, perante a posição de inflexibilidade manifestada pela administração na última reunião, relata o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (Site Norte/CGTP-IN).

Os trabalhadores decidiram intensificar a contestação com quatro novos dias de greve parcial a 3, 7, 10 e 14 de Dezembro, seguindo o mesmo modelo dos protestos anteriores –  duas horas por turno, das 12h às 16h e das 22h à meia-noite. Foi também declarada greve ao trabalho suplementar para todo o mês.

A par de exigirem aumentos salariais e o fim da precariedade, os trabalhadores da Fico Cables contestam os acertos salariais discriminatórios, atribuídos através de «uma avaliação profundamente injusta e desconhecida por parte dos trabalhadores», bem como a discriminação no pagamento do subsídio de refeição, havendo dentro da própria empresa mais de um valor.

«A adesão demostrada pelos trabalhadores efectivos e temporários na greve dos dias 16 e 23 de Novembro, paralisando praticamente a empresa, vem dar força a esta luta que tem como objectivo a defesa do caderno reivindicativo, contra a discriminação salarial e por aumentos salariais justos», lê-se na nota de imprensa.

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