A iniciativa dos trabalhadores da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) decorre a partir das 16h e conta com a participação do secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.
A escolha da data teve em conta a reunião pública da Câmara Municipal desta quarta-feira, onde os representantes dos trabalhadores esperam intervir para pedir a intervenção do presidente Fernando Medina, «que, em última análise, é o responsável por todo este processo, visto que a Câmara tem a tutela da empresa».
O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) explica que os trabalhadores da EMEL negociaram um Acordo de Empresa (AE) em Julho de 2017, depois de mais de 12 anos de luta pelo direito à contratação colectiva.
Em Setembro de 2018, o sindicato entrou em negociações com a administração da empresa para aumentos salariais, com base no AE, tendo proposto um aumento do salário de 50 euros para todos os trabalhadores e 650 euros para o salário mínimo da tabela. Porém, denuncia o sindicato, só «depois de um conjunto de reuniões» é que a administração da EMEL indicou que negociaria os salários depois de a Câmara de Lisboa definir a sua «política salarial».
O sindicato reage dizendo que os trabalhadores «não aceitam» a resposta e que «têm o direito, no âmbito da contratação colectiva, de negociar os salários», aproveitando para esclarecer que, «se tempos houve [...] em que os trabalhadores da EMEL viam os seus salários actualizados tendo por base os aumentos para os trabalhadores da Administração Pública, esses tempos» foram ultrapassados.
Sublinha, por outro lado, que outras empresas municipais estão em processo de negociação salarial e «até já fecharam negociações aumentando os salários dos seus trabalhadores».
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