«Nós insistimos com os pedidos de reunião com a Secretaria de Estado da Protecção Civil, que é quem tem estado a discutir este problema connosco, mas ainda não obtivemos nenhuma resposta», explicou Vítor Reis, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML/CGTP-IN).
Os bombeiros sapadores de Lisboa iniciaram no passado dia 18 de Fevereiro uma greve prolongada, semelhante aos protestos anteriores, que voltou a registar uma adesão de 99%. Em causa está a decisão do Governo de avançar, sem qualquer negociação prévia, com alterações ao regime de carreira e aposentação.
Segundo o dirigente, em declarações à agência Lusa, os bombeiros reuniram-se com o Governo em Janeiro e desde aí ainda não houve qualquer desenvolvimento sobre a progressão das carreiras e as aposentações dos sapadores.
«A questão da aposentação é uma coisa que nos preocupa bastante, porque estes trabalhadores são altamente prejudicados pelo sistema que está em vigor e são dos poucos da função pública que não poderão ser aposentados sem ter penalizações, devido ao estatuto da carreira», explicou.
Caso não haja uma resposta do Governo, Vítor Reis frisou que os cerca de 770 trabalhadores do Regimento de Sapadores de Bombeiros de Lisboa deverão adoptar novas formas de protesto, após o término da greve esta terça-feira.
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