Em comunicado, o Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI/CGTP-IN) explica que os trabalhadores, reunidos em plenário, foram «forçados a avançar com a marcação de greves para os dias 22, 23, 24, 26, 29 e 30 de Abril», face à intransigência da Celcat na revisão do acordo de empresa.
«A falta de melhorias nas condições de trabalho, bem como o aumento da exploração sobre os trabalhadores e o crescimento do custo de vida não são compatíveis com a posição da empresa que apenas se propõe a ajustar os salários em 0,5% e a aplicar a tolerância de ponto no dia 20 de Dezembro», lê-se no documento.
No global, as paralisações são de quatro horas diárias, repartidas por vários momentos ao longo de cada turno. Estas decorrem no primeiro turno das 00h30 às 02h30 e das 05h30 às 07h30, no segundo abrangem o horário das 08h30 às 09h30, das 10h30 às 11h30 e das 14h às 16h, enquanto no terceiro e último turno vão das 17h às 18h, das 19h às 20h e das 22h30 às 00h30.
Sublinhando que «a Prysmian/Celcat é a maior empresa a nível mundial de fabrico de fios e cabos», o SIESI afirma que a administração tem todas as «condições para ir mais longe na negociação e assumir outra posição», que passe por valorizar «aqueles que todos os dias geram a riqueza»
Por outro lado, a estrutura sindical recorda que, em Abril de 2018, fruto da luta dos trabalhadores após mais de nove meses de greve, a CelCat teve que chegar a um acordo. Entre as matérias, foram alcançados aumentos salariais, a redução dos horário e a eliminação do trabalho ao sábado.
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