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Trabalhadadores da transportadora Paço Rápido em greve até fim de Maio

Os motoristas da Empresa Transportadora Paço Rápido, em Lisboa, iniciaram esta segunda-feira uma greve de sete horas até ao fim do mês, para exigir que a empresa cumpra o contrato colectivo de trabalho.

Piquete de greve dos trabalhadores
Créditos / STRUP

Em nota de imprensa, o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos (STRUP/CGTP-IN) refere que a greve arrancou ontem às 17h, tendo-se prolongado até à meia-noite. A paralisação repete-se diariamente, no mesmo horário, até ao final do mês.

«Ao início da greve, mais de metade dos trabalhadores já estavam concentrados na sede da empresa», afirma o STRUP, que salienta estar previsto que, no decorrer da paralisação, «mais trabalhadores manifestem o seu descontentamento com a falta de resposta da administração».

Os trabalhadores da Paço Rápido decidiram avançar com o protesto face à falta de resposta da administração às reivindicações. Entre as quais, exigem a aplicação integral do novo Contrato Colectivo de Trabalho Vertical (CCTV) e o pagamento das refeições devidas pela duração dos tempos laborados.

O CCTV foi assinado entre a Fectrans e a ANTRAM, em Outubro de 2018. À altura, a federação afirmou em comunicado que, «não sendo o acordo perfeito», este foi uma evolução nas condições de trabalho, num sector onde o patronato optava por pagar o mínimo possível, assim como permitiria a revisão dos baixos salários, que teve início a 3 de Maio.

A Fectrans apelou ainda aos motoristas do sector de rodoviário de mercadorias para que, enquanto decorre a revisão salarial, se certificarem que o CCTV está a ser aplicado nos locais de trabalho e, caso não, para accionarem os meios sindicais para forçar as empresas a cumpri-lo.

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