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Autoridades venezuelanas responsabilizam EUA por morte de criança hospitalizada

Delcy Rodríguez e Jorge Arreaga denunciaram que as acções ilegais impostas pelos EUA contra a Venezuela são responsáveis pela morte de uma criança que aguardava por um transplante de medula óssea.

Jorge Arreaza criticou os governos da Costa Rica e do Chile pela ingerência nos assuntos internos do seu país
O bloqueio económico imposto pelos EUA à Venezuela provocou a morte de uma criança, facto classificado por Jorge Arreaza como «acção criminosa e desumana» Créditos / chile.embajada.gob.ve

Além da administração norte-americana, a vice-presidente executiva da Venezuela, Delcy Rodríguez, acusou ainda a extrema-direita venezuelana. No Twitter, Rodríguez escreveu esta terça-feira que «a administração dos EUA e os seus golpistas na Venezuela são responsáveis directos pela morte deste menino! Roubaram a CITGO [filial norte-americana da Petróleos de Venezuela (PDVSA)] para satisfazer os seus mesquinhos anseios imperiais e eliminaram nobres programas sociais para ajudar crianças no mundo concebidos no socialismo bolivariano».

Antes, pronunciou-se o ministro dos Negócios Estrangeiros, Jorge Arreaza, que sublinhou o facto de as acções ilegais e unilaterais promovidas pelos Estados Unidos – através do bloqueio económico e financeiro imposto à Venezuela – estarem a provocar sofrimento ao povo venezuelano, sendo isso uma medida para concretizar uma mudança de governo no país.

O bloqueio económico e financeiro imposto pelos EUA à Venezuela tirou a vida a um menino de seis anos que necessitava de um trasplante de medula óssea, informou Arreaza, que classificou o facto como uma «acção criminosa e desumana».


«Andamos há semanas a denunciar que crianças como Giovanny podiam falecer devido ao bloqueio dos EUA. Reafirmo, sem descontextualizações jornalísticas: gerar sofrimento e dor através de um bloqueio económico para mudar um governo pela força é um acto criminoso e desumano», escreveu Arreaza na sua conta de Twitter.

Giovanny Figuera, o menino que morreu, fazia parte da lista de crianças venezuelanas que esperam por um transplante e por medicamentos especializados, adquiridos através de um programa que é levado a cabo pela Petróleos de Venezuela, empresa estatal que é alvo das investidas do embargo económico decretado pela administração de Donald Trump.

Em meados de Abril, o governo da Venezuela alertou a comunidade internacional para o «impacto criminoso» gerado pelas sanções coercitivas e ilegais de Washington contra a empresa estatal PDVSA, que financia inúmeros programas sociais e acordos na área da saúde, que prestam atendimento aos seus trabalhadores e ao povo venezuelano.

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