São esperados centenas de delegados no Pavilhão Paz e Amizade, na cidade de Loures, no próximo dia 26 de Outubro, para discutir a situação «em que vivem os portugueses com deficiência e apontar caminhos para o futuro elegendo também os órgãos desta estrutura confederativa», explica a Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes (CNOD), em nota enviada à imprensa.
A reunião magna foi precedida por «um período de discussão em que os associados da CNOD aprovaram os documentos que vão ser debatidos e votados» este sábado, e estarão em cima da mesa assuntos como «a acessibilidade, o emprego, a saúde e a educação», naquilo que a organização considera «um sinal de vitalidade das organizações de pessoas com deficiência e das suas reivindicações». A discussão destes temas diz respeito às questões da deficiência, «mas também a tudo o que é transversal a toda a população».
A CNOD, criada em 1980, representa hoje 40 associações e conta com milhares de filiados, incluindo todos os tipos de deficiência como a intelectual, a motora, a sensorial e a orgânica. Esta estrutura representa, em Portugal, o Fórum Europeu de Deficiência e é membro do Conselho Económico e Social e do Conselho de Opinião da RTP.
A Confederação tem como missão «promover a unidade e a cooperação entre o movimento associativo das pessoas com deficiência em torno dos problemas e reclamações que lhes são comuns», e nesse sentido, o seu 13º Congresso será «um momento determinante na luta pelos direitos das pessoas com deficiência»
Para a CNOD, «o reforço do movimento associativo das pessoas com deficiência» e a sua unidade e luta são o caminho «para recuperar direitos entretanto retirados» e para alcançar «o fim das barreiras que impõem a desigualdade e a discriminação».
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