São vários e conhecidos os motivos da luta das forças de segurança, que esta quinta-feira desfilaram entre o Marquês de Pombal e a Assembleia da República, em Lisboa, com o lema «tolerância zero».
O pagamento do subsídio de risco, a actualização salarial e dos suplementos remuneratórios, mais e melhor equipamento de protecção pessoal e o cumprimento do previsto no estatuto da PSP no que se refere à pré-aposentação, com a desvinculação dos polícias aos 55 anos (se assim o desejarem), são algumas exigências destes profissionais.
Num comunicado, as organizações sindicais que promovem a iniciativa, designadamente a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), a Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) e estruturas mais representativas da PSP e da GNR, apelaram ao «bom senso» dos manifestantes, no sentido de que não tenham atitudes que «coloquem em causa o trabalho dos polícias que estão de serviço», nem aproveitem o protesto para fins que «desacreditem ou comprometam os seus verdadeiros motivos ou a condição policial dos profissionais da PSP e da GNR».
O objectivo da acção, insistem, é demonstrar que o Governo do PS já não tem alternativa senão fazer cumprir de imediato os direitos dos agentes. Enquanto isso não acontecer, os protestos das forças de segurança vão continuar, assegurou esta tarde o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues.
PCP já reapresentou projectos
Esta quarta-feira, o deputado comunista António Filipe afirmou no Parlamento que o PCP já reapresentou nesta legislatura projectos de lei sobre o Estatuto da Condição Policial, sobre as condições de higiene e segurança do trabalho das forças e serviços de segurança e sobre o horário de serviço na GNR.
Relativamente ao chumbo de alguns destes diplomas na legislatura anterior, António Filipe admitiu que PS, PSD e CDS-PP «nada fazem nem deixam fazer», apesar de «não se cansarem de elogiar» os agentes de segurança.
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