Em declarações à porta da Escola Básica e Secundária do Cerco do Porto, a coordenadora da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN), Ana Avoila, repetiu as críticas ao Governo, ao mesmo tempo que salientou a adesão dos trabalhadores à paralisação decretada.
«É um balanço, muito, muito positivo, que corresponde aos objectivos que a greve tem, designadamente [de combate] à falta de pessoal, aos salários baixos e à falta de condições de trabalho, [...] e a que o Governo, tal como na legislatura passada, não respondeu, traçando uma política de continuação de destruição de direitos dos trabalhadores», disse a dirigente.
«Esta não é a primeira greve, é uma das maiores greves, que tem mais de 90% de adesão. Há centenas e centenas de escolas encerradas por todo o País e o Governo tem de tirar daqui ilações», frisou Ana Avoila.
A coordenadora sindical reiterou a exigência de «seis mil funcionários», enfatizando que esse é um número para ter condições mínimas nas escolas. «Não queremos uma sociedade de regressão, queremos uma sociedade de evolução e a Escola Pública que vai educar os nossos filhos, os nossos netos tem de ter condições mínimas», acrescentou.
Afirmando que os números da paralisação de hoje representam «um cartão amarelo» ao Executivo do PS, Ana Avoila deixou a «certeza» de que a luta prosseguirá se o Programa do Governo não for alterado.
Com agência Lusa
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