O anúncio foi feito, esta segunda-feira, por Artur Sequeira, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN), mas só na quinta-feira será conhecido o calendário exacto da greve.
Os pormenores do protesto dos auxiliares de acção educativa das escolas públicas serão anunciados, nesse dia, numa conferência de imprensa em Lisboa, junto ao Ministério da Educação.
A pandemia veio agravar os problemas que já existiam: falta de pessoal, desvalorização das carreiras e municipalização.
Para a estrutura sindical, as soluções apresentadas pelo Governo, como a alteração da portaria de rácios, não conseguiram responder às necessidades. «Estamos a falar de 3000 trabalhadores para 5300 escolas. Não chega», alertou o dirigente sindical.
Segundo Artur Sequeira, «muitas escolas estão a funcionar, e ainda bem, mas não conseguem cumprir os planos de contingência tal como estão estabelecidos, porque há poucos trabalhadores».
A higienização constante dos espaços, a vigilância nas entradas da escola e durante os recreios são algumas das tarefas que ficam por vezes descuradas.
Com agência Lusa
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