A Federação Nacional de Professores (Fenprof/CGTP-IN) responsabiliza o Ministério da Educação pelo facto de haver professores nos colégios de ensino especial há meses sem receber, pelo que convocou a paralisação.
A estrutura sindical adianta que o atraso no pagamento «tem sido justificado pelas direcções dos colégios com o facto de o Ministério da Educação ainda não ter transferido qualquer verba, como era sua obrigação e prevêem os contratos estabelecidos».
Segundo o comunicado, há professores cujo último salário recebido foi em Setembro. O texto não refere, no entanto, quantos professores são afectados pela situação, nem quantos colégios.
O documento da Fenprof refere ainda que a frequência das crianças com necessidades educativas especiais nestas instituições de ensino acontece por proposta das escolas públicas, situação que se fica a dever «à impossibilidade de resposta às necessidades especiais dos alunos» que podem «transitória ou permanentemente, frequentar os colégios».
Para a federação sindical, este facto «torna ainda mais forte a obrigação do Estado Português em relação ao financiamento sem atrasos».
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