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«Até quando?» é o mote para a luta dos estudantes

Os estudantes do Básico e Secundário marcaram uma semana de luta para exigir a defesa da avaliação contínua, a contratação de funcionários e a concretização de obras que se arrastam há anos.

CréditosValter Abreu / AbrilAbril

A partir de um apelo público lançado pela Associação de Estudantes da Escola Secundária Fernão Mendes Pinto, em Almada, está lançado o mote para que os estudantes do Ensino Básico e Secundário de todo o País saiam à rua na semana de 9 a 13 de Dezembro.

Os estudantes, no documento tornado público nas redes sociais da plataforma «É agora! Na rua pela escola pública», explicam que as razões para lutar assentam no facto de o ano lectivo ter começado «com graves problemas que comprometem o direito a uma Educação de qualidade», os quais têm «origem em décadas de políticas de sucessivos governos». Por isso, os estudantes apelam ao Governo do PS para que inverta esse rumo no quadro da aprovação do Orçamento do Estado de 2020.


Entre as várias reivindicações apontadas pelos estudantes estão a falta de funcionários, o atraso de anos de obras urgentes, a presença de placas de amianto degradadas nas escolas, a falta de aquecimento nas salas de aula, a desvalorização das vias profissionalizantes, turmas sobrelotadas e a desvalorização da avaliação contínua com a manutenção dos exames nacionais como bitola de avaliação de três anos de percurso escolar.

Os estudantes valorizam o património de décadas de luta de estudantes que, «há 45 anos, com a Revolução de Abril», conquistou o «direito a uma escola pública, gratuita, democrática e de qualidade para todos», e afirmam que continuam a luta como a que permitiu a «conquista da liberdade».

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