Os palácios de Sintra estarão encerrados na véspera de Natal e de Ano Novo, porque os seus trabalhadores estão «fartos de esperar por um acordo de empresa» que reconheça os seus direitos, lê-se em comunicado enviado à imprensa pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL/CGTP-IN).
As reivindicações que motivam a greve são a retoma imediata das negociações do acordo de empresa com o STAL, o aumento geral dos salários, a contabilização da antiguidade, as 35 horas semanais, a actualização de subsídios e suplementos, e a majoração nos dias de férias.
Os trabalhadores recordam que, «após a greve de 5 e 6 de Agosto de 2019, que contou com a entrega por mais de 100 trabalhadores de uma resolução com as suas reivindicações no Ministério das Finanças», a Parques de Sintra – Monte da Lua assinou um acordo de empresa com um «sindicato que não representa os trabalhadores da empresa, sem qualquer valorização salarial e que desregula ainda mais os horários de trabalho».
O STAL considera inaceitável que «uma empresa sem fins lucrativos, com lucros médios nos últimos quatro anos na ordem dos 9,4 milhões de euros», assuma uma visão «puramente economicista», para transferir os seus lucros para a Administração Central.
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