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Cuba celebrou o Dia Internacional da Educação com avanços reconhecidos

Em Dezembro de 2018, a Assembleia Geral da ONU declarou 24 de Janeiro como Dia Internacional da Educação. Em Cuba, a data é aproveitada para reafirmar a educação como um direito humano fundamental.

Em 1961, Fidel Castro declarou Cuba como Território Livre de Analfabetismo e, desde então, o país caribenho tem cimentado conquistas no sector da Educação
Créditos / cubadebate.cu

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a proclamação de 24 de Janeiro como Dia Internacional da Educação visa sublinhar o seu papel na paz e no desenvolvimento, e promover um ensino de qualidade, inclusivo e equitativo para todos.

Na maior ilha das Antilhas, a ocasião é aproveitada para sublinhar que a educação é um direito humano fundamental e um bem público. Em 1961, Cuba foi declarada pelo líder da Revolução, Fidel Castro, Território Livre de Analfabetismo e, apesar de todas as restricções económicas, do duro bloqueio que lhe é imposto há seis décadas pelos EUA, a Ilha consolidou avanços no sector – que são reconhecidos a nível mundial.

O país caribenho foi, segundo a UNESCO, o único da região da América Latina e Caraíbas a cumprir todos os objectivos da Educação para Todos no período 2000-2015. Para além disso, o método cubano de alfabetização «Yo Sí Puedo» permitiu alfabetizar mais de 10,5 milhões de pessoas em 32 países, lembra a Prensa Latina.

No Fórum Mundial da Educação, que decorreu em Londres entre os dias 19 e 22 deste mês, a ministra cubana da Educação, Ena Elsa Velázquez, sublinhou que «mais de 700 milhões de pessoas não sabem ler nem escrever por falta de vontade política dos governos», indica o portal juventudrebelde.cu.

Em simultâneo, num encontro em que participaram mais de 1200 delegados de 95 países, Elsa Velázquez deixou clara qual é política do Estado cubano no sector: «Cuba dedica 24% do orçamento deste ano à Educação, apesar das restricções económicas e da escassez de recursos», disse.

O sistema educativo do país caribenho atravessa actualmente uma fase transformações – de estilos e métodos de trabalho – em todas as instituições académicas, que inclui também a implementação de novos planos de estudo, revela a agência Prensa Latina.


A este propósito, a ministra da Educação explicou no programa de TV «Mesa Redonda» que o objectivo é organizar melhor os estabelecimentos de ensino, conseguir uma ligação com as famílias dos estudantes e fazer com que as escolas sejam o espaço mais importante de qualquer comunidade.

No que respeita ao Ensino Superior, o ministro do sector, José Ramón Saborido, referiu que Cuba conta actualmente com 50 universidades, que promovem a formação de 241 mil estudantes em 113 cursos.

Se Cuba encara a educação como um direito humano fundamental e garante a frequência gratuita nos vários graus de ensino, no mundo mais de 258 milhões de crianças e jovens continuam sem ir à escola, e 617 milhões de crianças e adolescentes não sabem ler e fazer operações básicas de matemática, segundo divulgou a UNESCO.

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