Segundo o Instituto Nacional de Estatística, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Banco Mundial, em 2018 a pobreza atingia 42,7% dos lares nas Honduras.
Entretanto, as entidades referidas actualizaram a metodologia utilizada e, de acordo com as conclusões do processo concluído em Janeiro, determinaram que o limiar da pobreza se situa num rendimento mensal de 2697 lempiras (pouco mais de 99 euros) para os habitantes das cidades e de 1424 lempiras (cerca de 52,5 euros) para os residentes nas regiões rurais, indica a TeleSur.
Assim, os dados recentemente actualizados referem que cerca de 43% da população hondurenha vive abaixo do limiar da pobreza e tem dificuldades em aceder a bens e serviços essenciais como alimentos, educação, saúde, roupa ou transportes. Da população em situação de pobreza, 38,4% vive nas cidades e 60,1% no campo.
Recentemente, o LIBRE (Partido Liberdade e Refundação) criticou o orçamento do Estado para 2020, sublinhando que «o nível de crise entre a população está presente em todos os indicadores do modelo neoliberal e na dor dos migrantes».
Denunciou, além disso, que seis em cada dez hondurenhos estão desempregados ou subempregados e que quatro em cada dez vivem em situação de pobreza extrema.
Há alguns dias, uma sondagem de opinião a que a Prensa Latina faz referência (CID-Gallup) destacava o mau rumo do país, sobretudo a nível económico. A mesma fonte indica que 55% dos hondurenhos reprovavam a governação do presidente Juan Orlando Hernández.
A Comissão Económica para a América Latina e Caraíbas (Cepal) define as Honduras como o país mais pobre de todo o continente – uma realidade de que tentam escapar milhares de migrantes todos os anos, sobretudo com destino aos Estados Unidos.
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