Numa nota enviada à imprensa, o Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia (STARQ/CGTP- IN) chama a atenção para o incumprimento das medidas profiláticas de combate à Covid-19 recomendadas pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) no âmbito das intervenções arqueológicas a decorrer um pouco por todo o País, sendo que a maior parte destas decorre em contexto de empreitadas de construção civil.
«Os trabalhadores de arqueologia têm lidado com questões graves que podem pôr em causa a sua saúde e de suas famílias», uma vez que não são aplicadas medidas de higiene e protecção da saúde nem de garantia dos rendimentos, afirma o sindicato.
A estrutura sindical denuncia igualmente que «as condições em que decorrem as muitas obras em curso no País sofreram um sério agravamento na sequência da pandemia» e que, em muitos casos, se verifica «um efectivo abandono presencial por parte de directores de obras, coordenadores de segurança e saúde em obra e outros responsáveis».
Esta deterioração das condições de higiene e segurança é «especialmente gravosa para serventes e outros trabalhadores indiferenciados, frequentemente subcontratados de forma temporária e precária, grupo já de si especialmente frágil e sem voz», pode ler-se no documento.
Têm-se também multiplicado as situações de interrupção do trabalho das diversas equipas especializadas subcontratadas, o que tem provocado uma perturbação da organização do trabalho em obra, refere o sindicato, acrescentando que faltam acções de «fiscalização directa por parte das diversas entidades do Estado com essa competência».
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