Discursando em Pequim e participando, por videoconferência, na sessão de abertura da Assembleia, esta segunda-feira, o presidente da China indicou que, de «forma oportuna e aberta», o país asiático forneceu à Organização Mundial da Saúde (OMS) e a muitos países a informação que reuniu sobre o coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença conhecida como Covid-19.
«Partilhámos com o mundo a experiência acumulada sobre o controlo e o tratamento, sem reservas. Fizemos tudo o que era possível para apoiar e prestar assistência aos países mais necessitados», disse Xi – citado pela agência Xinhua – ao referir-se aos esforços da China para conter a propagação da doença.
Vacina como «bem público» e propostas para ultrapassar a Covid-19
Xi Jinping disse ainda que, se alguma das vacinas actualmente a serem desenvolvidas e testadas na China se tornar eficaz contra a Covid-19, o seu país pô-la-á à disposição do mundo como bem público, garantindo assim que se torna acessível e viável nos países em desenvolvimento.
O presidente chinês anunciou ainda que, até 2022, a China destinará dois mil milhões de dólares para apoiar o desenvolvimento socioeconómico de estados afectados pela pandemia e que criará um mecanismo para que os hospitais chineses colaborem com 30 centros de saúde em África no reforço da resposta a doenças contagiosas, informa a Prensa Latina.
Entre as propostas que apresentou com vista a ultrapassar o actual surto epidémico, defendeu que a OMS lidere sempre a resposta mundial à Covid-19, o reforço da área da saúde pública, a nível global, e destacou a necessidade de estreitar a cooperação internacional, a nível da saúde e económico.
Assembleia online
Na Assembleia abordam-se questões como o impacto e os efeitos da pandemia, por videoconferência e não no formato habitual: um encontro que reúne ministros da Saúde, em Maio, na sede da OMS, em Genebra (Suíça).
O «Combate mundial à Covid-19» é o tema principal deste ano da Assembleia Mundial da Saúde, em que participam delegações de todos os estados-membros da OMS. As suas funções principais consistem em determinar políticas, nomear o director-geral do organismo, supervisionar a política financeira e examinar e aprovar o projecto de orçamento, por programas.
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