Os trabalhadores dos Serviços de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) a prestar serviço no Centro Hospitalar Universitário do Algarve, estiveram em greve esta segunda-feira, para protestar contra a falta de trabalhadores nos serviços e o despedimento dos que tinham contratos a prazo.
A adesão rondou os 100%, avançou o Sindicato da Hotelaria do Algarve (CGTP-IN), nos serviços de alimentação nos Hospitais de Faro e Portimão, com os bares e refeitórios encerrados, sendo apenas assegurados os serviços mínimos.
Outra das exigências da paralisação foi o aumento dos salários e o fim do bloqueio patronal à revisão do Acordo de Empresa. A degradação das infra-estruturas e equipamentos, e a falta de resposta da administração somam-se às reivindicações dos grevistas.
Além disso, os trabalhadores reclamam o pagamento de um subsídio de risco por estarem na «linha da frente do combate à Covid-19» e a realização de testes periódicos, uma vez que estão em contacto permanente com os profissionais de saúde e os doentes.
«Para efeitos de trabalho e obrigações são considerados trabalhadores da saúde, mas depois, no que diz respeito a direitos, já são tratados como se não o fossem», pode ler-se em nota divulgada.
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