A secretária-geral fala de uma central sindical herdeira de um «movimento que tem como marca indissociável a ligação aos locais de trabalho, enquanto alicerce da resposta organizada aos problemas dos trabalhadores», desde os tempos de monarquia e na primeira República, à resposta em plena noite fascista.
Isabel Camarinha, na intervenção de abertura da exposição evocativa dos 50 anos da CGTP-IN, evocou «o congresso de todos os sindicatos que, há 43 anos, marcou, pela sistematização de princípios e definição dos objectivos programáticos, uma nova etapa da nossa organização» e abordou «os princípios da democracia, da independência, da solidariedade e do sindicalismo de massas» que a CGTP-IN desenvolve com base no princípio da unidade e da pluralidade do mundo laboral.
«Uma história de que nos orgulhamos, porque nunca pactuámos com o assalto aos direitos e nunca aceitámos as teses do “mal menor”. Um movimento sindical assente em princípios estruturantes da solidariedade, da democracia e da independência, entendida e exercida em toda a sua plenitude, cuja fonte de vitalidade e força está naqueles que o constituem, constroem, rejuvenescem e o reforçam todos os dias,», conclui a líder da CGTP-IN.
No âmbito da comemoração dos seus 50 anos, a central sindical, para além da exposição que está a decorrer na Praça Luís de Camões, em Lisboa, realiza hoje, nas instalações do Inatel (Costa da Caparica), um jantar comemorativo.
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