Os dados divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), com base num estudo efectuado nos últimos três anos nas escolas portuguesas, num conjunto de 79 países, confirmam «a razão da luta da comunidade escolar» pelo reforço do número de auxiliares de acção educativa, afirma a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN) em comunicado.
A falta de auxiliares de acção educativa nas escolas da rede pública contribui para «a limitação da capacidade de ensino e de aprendizagem», considera a federação, para além do aumento da carga laboral dos trabalhadores em serviço.
O actual Governo, na linha dos anteriores, «nada fez de concreto» para resolver este problema, reconhecido como grave pela OCDE, insistindo na precariedade e na sazonalidade do emprego nas escolas públicas, denuncia a FNSTFPS.
Atribuir ao surto epidémico da Covid-19 a culpa dos problemas decorrentes da falta destes trabalhadores é «um acto de inegável mistificação», acrescenta a estrutura sindical, lembrando que a pandemia só veio «pôr a nu» um problema já existente.
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