«A pergunta que dá tema à conferência serve de mote para o debate sobre um projecto que perdura há mais de quatro décadas, o qual é pautado por avanços e recuos, contradições e um extenso rol de políticas adiadas», lê-se num comunicado da Câmara Municipal de Setúbal.
A iniciativa integra o ciclo de conferências Praça da Liberdade, de âmbito nacional, dinamizadas ao longo do ano pelo JN, em vários pontos do País. Recorde-se que, na realizada no Porto, em Janeiro, os autarcas presentes aderiram à «Declaração do Rivoli», na qual exigiam a suspensão imediata da lei das competências e o regresso às negociações.
Na conferência desta quarta-feira, no Fórum Municipal Luísa Todi, em Setubal, a questão já não é «se», mas «que» regionalização defendem os eleitos autárquicos, com sucessivas intervenções alinhadas em painéis, como o dinamizado pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, «Há ou não condições políticas para fazer a regionalização?».
Ao longo da manhã, a discussão em torno da regionalização será alimentada por outros, nomeadamente «A descentralização e a regionalização na área da educação», e «Que modelo de financiamento para as futuras regiões administrativas?», este apresentado pelo presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares.
No período da tarde, a conferência será retomada às 14h com o tema «Que descentralização queremos?», sessão em que participam representantes de grupos parlamentares.
Seguem-se os temas, «A descentralização e a regionalização na área da habitação», dinamizado pelo vereador da Câmara Municipal de Setúbal, Carlos Rabaçal, e «Descentralização ou Regionalização? Qual é o melhor caminho?», conduzido pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues.
A sessão de encerramento da conferência «Que Regionalização Queremos?» está a cargo da presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira.
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